Mais um dia deste mês de Agosto que, uma vez mais, nasce cinzento. O céu está preso de nuvens que, apesar de elevadas, ameaçam cair em modos de chuva de verão.
Até que não é mau este arrefecimento pontual do tempo pois, desta forma, a natureza deixa de ter razões para continuar a extinguir-se nas chamas dos incêndios, que este país tem de sobra.
Até que não é mau este arrefecimento pontual do tempo pois, desta forma, a natureza deixa de ter razões para continuar a extinguir-se nas chamas dos incêndios, que este país tem de sobra.
Ano após ano, vemos repetir-se esta calamidade pública, apesar dos discursos políticos, sempre promissores, de que a prevenção será a aposta a seguir.
Há várias décadas que o discurso não inova e que a situação não sai da cepa torta.
Sabemos bem que, também há muitos anos, a política deixou de ser a arte de servir o povo.
Há várias décadas que o discurso não inova e que a situação não sai da cepa torta.
Sabemos bem que, também há muitos anos, a política deixou de ser a arte de servir o povo.
Se não existissem incêndios, muitos portugueses não tinham como ganhar o sustento. Porque estamos a falar de uma indústria que dá emprego a milhares de cidadãos e lucros extraordinários a investidores do ramo.
Daí que, a meu ver, o cenário dramático de um país de terra queimada tem que se repetir com o dramatismo imprescindível à justificação do reforço dos meios. Ano após ano. Pobre país!
Fotos: Google Imagens
Daí que, a meu ver, o cenário dramático de um país de terra queimada tem que se repetir com o dramatismo imprescindível à justificação do reforço dos meios. Ano após ano. Pobre país!
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