quinta-feira, 16 de junho de 2011

Mar e mar!

A música é sobre o mar: «Senhora do Mar!» é a canção que representou o meu país num dos últimos festivais europeus que passa, neste preciso momento, na telefonia. Nem de propósito! É mesmo frente ao mar imenso que avisto o voo das gaivotas ao redor do simbolo dos descobrmentos portugueses.
E, mais ao lado, um pequeno promontório, escuro de mexilhão rebuscado por gerações de banhistas.
Está um mar de calmaria num dia luminoso.
Um «mar» de gente, logo ao amanhecer do dia, surge na marginal. Transportam alegria no rosto das crianças quando apenas o mar é o objecto da atenção. O sol aquece o ambiente e dá outro colorido à praia que vai enchendo de gente.
O passeio marítimo, da marginal alongada, convida a uns exercícios matinais, ao rolar das bicicletas numa fuga constante às rotinas, aos olhares pelo azul-turquesa até aos horizontes da imaginação.
Respirar a maresia, olhando, ao longe, uma regata de dezenas de veleiros, poder admirar, serenamente, a pose atenta e profissional do fotógrafo que procura captar a melhor objectiva de um minúsculo pássaro de mar, caminhar, sem cansaço, até aos painéis de um azul antigo, para viajar pela história daquela localidade… é bom demais!
Mas é a marginal que mais me seduz. Lá em baixo, o mar resmunga os seus humores intermináveis. Mas é daqui que o horizonte se avista mais longe. É nesta imensa passadeira que muitos suam o stress da faina de todo o ano. Esta pista de ares oxigenados é o melhor antídoto contra as doenças da civilização e dos estilos de vida! Os autarcas locais estão de parabéns!

Carlos da Gama
                      Foto: Google Imagens

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